Geração de empregos no setor de alimentos cresceu 92% entre janeiro e agosto

Levantamento foi realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)

30/09/2021 às 17:05 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Entre janeiro e agosto de 2021, o setor de produção de alimentos teve o melhor saldo líquido de empregos para o acumulado de oito meses desde 2011. No período foram gerados 185.906 vagas de trabalho, o que representa crescimento de 92% frente ao mesmo período de 2020. 

O levantamento é do Comunicado Técnico, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que analisou os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho.

No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o setor contribuiu com 8,3% do total de postos com carteira assinada no país em 2021, que foi de 2.245.692 vagas, mostrando uma recuperação em relação a 2020, ano em que os setores analisados no Caged foram bastante afetados pela pandemia da Covid-19.

A CNA afirma que, ao contrário dos demais setores da economia que mostram uma retomada, a produção de alimentos teve um desempenho que se soma ao crescimento do ano passado, quando o setor teve o maior saldo positivo de janeiro a agosto, com 96.659 vagas.

Em agosto, a produção de alimentos gerou 9.232 postos formais de trabalho. A região Nordeste liderou a criação de novos empregos no setor, com 9.997 vagas, seguida pelo Norte (960). Sul (-260), Sudeste (-675) e Centro-Oeste (-790) tiveram déficit.

Entre os estados, Pernambuco foi o primeiro colocado em agosto, com 2.638 vagas. Destaque também para Rio Grande do Norte (2.424), Paraíba (2.272) e Bahia (1.787).

As atividades que mais contribuíram para o resultado de agosto foram: Cultivo de Melão (2.230); Cultivo de Uva (2.193); Criação de Bovinos para Corte (1.996); Cultivo de Cana-de-Açúcar (1.823) e Cultivo de Manga (1.646).
 

 

Informações por CNA

Foto de capa: Allan Fernandes / Comunicação Coomafitt


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