Falta de chuvas prejudica andamento de pesquisas no Paraná

Rede de AgroPesquisa e Formação Aplicada Paraná (Rede AgroParaná) relata dificuldades para coleta de dados

27/09/2021 às 13:42 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A chuva abaixo da média dos últimos anos tem prejudicado o funcionamento de pesquisas que dependem da precipitação para ter dados coletados, relatam os pesquisadores da Rede de AgroPesquisa e Formação Aplicada Paraná (Rede AgroParaná), que estudam a erosão em seis mesorregiões do estado. 

Em Cambé, na região Norte, por exemplo, apesar dos mais de 200 eventos de chuva nos últimos quatro anos, em praticamente todas ou não ocorreu escoamento ou aconteceu de forma fraca.

“Desde que implantamos temos monitorado e o projeto vem acontecendo normalmente, mas temos tido poucos eventos significativos nos últimos anos. Não conseguimos ter resultados mais robustos sobre perdas de solo e águas. Agora no verão esperamos que tenhamos chuvas mais significativas considerando a climatologia local”, afirma a coordenadora do projeto Rede AgroParaná da mesorregião Norte, Graziela Cesare Barbosa.

Com as coletas de dados feitas até agora, conforme a pesquisadora, já foi possível observar o funcionamento hidrológico local e as lacunas de manejo do solo e da água, que podem ser pautas de discussão entre pesquisa e extensão. 

“Os resultados iniciais indicam maior perda de solo e água nas áreas sem a presença de práticas mecânicas [terraços] de conservação, mesmo em plantio direto”, enfatiza.

“Outra questão importante é a eficiência da mata ciliar em desconectar a encosta agrícola, reduzindo a carga de sedimentos no corpo hídrico [rio]”, completa.

 

 

Informações por CNA


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