A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Oeste, em Dourados (MS), divulgou o comunicado técnico sobre a “Viabilidade econômica da cultura da soja para a safra 2021/2022, em Mato Grosso do Sul”.
De acordo com o analista Alceu Richetti, responsável pelo estudo, os custos apresentados são calculados com base nos preços médios, com o objetivo de fornecer um custo aproximado, tanto para as operações agrícolas quanto para os insumos agropecuários. Para o cálculo foram consideradas as cultivares soja RR, soja IPRO e soja convencional (não-transgênica).
“Os custos de produção da safra 2021/2022 estão elevados, devido ao aumento dos preços dos insumos e das máquinas agrícolas. Assim, o pleno conhecimento dos custos contribui para melhorar a tomada de decisão, bem como para verificar a rentabilidade do negócio da soja na próxima safra”, afirma Alceu Richetti.
Regiões
Na região centro-sul do estado, os insumos utilizados na safra 2021/2022 correspondem, em média, a 53,31% do custo total.
Dentre os insumos, Richetti informa que os fertilizantes, as sementes e os inseticidas são os principais componentes que proporcionam percentual elevado, que somados seus percentuais atingem, em média, 39,91% do custo total.
Na região norte de Mato Grosso do Sul, os insumos utilizados na cultura da soja atingiram, em média, 55,05% do custo de produção. Dentre os insumos, os fertilizantes, as sementes e os fungicidas somam, em média, 43,69% do custo total.
Comparando-se o custo dos insumos estimado para a safra 2021/2022 com os da safra passada, percebe-se um aumento médio de 35,82%. O aumento maior observado foi com os fertilizantes.
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Foto de capa por Wenderson Araujo/ Trilux/ Sistema CNA Senar