A cotação média para os animais como boi magro, garrote e bezerro de ano apresentou queda de 2,07%, 3,37% e 1,80%, respectivamente, nos comparativos os meses de julho e junho, e ficaram cotados na média de R$ 4.127,86; R$ 3.675,62 e R$ 3.115,3, na mesma ordem. As informações foram divulgadas no Boletim Semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A partir do início do período de entressafra, pecuaristas que atuam no sistema de cria, recria e engorda, começaram a realizar um número maior de negócios com os animais de reposição para evitar os gastos excessivos com os insumos na seca.
Porém, levando em conta que a procura por essas categorias foi menor, já que os produtores as adquiriram com antecedência para engorda, os preços começaram a recuar em julho.
Com oferta menor, na última semana, a arroba do boi gordo apresentou alta de 0,03% em relação ao levantamento anterior, ficando cotada na média de R$ 301,56. Para a vaca gorda, o preço se manteve estável no comparativo semanal, ficando com o indicador na média dos R$ 289,55. Já o indicador do bezerro de ano registrou acréscimo de 0,39% no comparativo semanal, fechando a cotação na média de R$ 3.075,12 por cabeça.
De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de carne bovina registraram o maior resultado de 2021 no mês de julho. O volume total foi de 41,49 mil toneladas, alta de 11,13% no comparativo mensal, enquanto o faturamento total foi de U$S 172,50 milhões, aumento de 17,15% ante o mês passado.
O cenário foi alavancado, principalmente pelo aumento nos envios para a União Europeia, Rússia, China e Hong Kong, os quais registraram incremento de 23,78%, 15,95% e 11,33%, respectivamente, no volume embarcado.
Com informações do Imea / Foto por: Scot Consultoria.