Exportações de frango crescem 16,2% em junho, diz ABPA

Receita das vendas internacionais do setor durante o mês de julho foi de US$ 650,6 milhões

08/07/2021 às 16:01 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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As exportações brasileiras de carne de frango, considerando produtos in natura e processados, totalizaram 397,4 mil toneladas em junho, volume de embarques 16,2% maior do que os efetuados no mesmo período de 2020, quando foram embarcadas 341,9 mil toneladas.

A receita das vendas internacionais do setor, durante o mês de junho, foi de US$ 650,6 milhões, acréscimo de 45,7% no comparativo com o sexto mês do ano anterior, com US$ 446,5 milhões. Tratando das exportações, as vendas durante o semestre chegaram a 2,244 milhões de toneladas, volume 6,53% maior em relação ao mesmo período do ano anterior, com 2,106 milhões de toneladas.

Os destinos das exportações que se destacaram em junho foram a China, principal importador da carne de frango brasileira, com 56,5 mil toneladas importadas, baixa de 0,3% em relação ao mesmo período de 2020; Emirados Árabes Unidos, com 30,1 mil toneladas, acréscimo de 76,1%; Japão com 36,1 mil toneladas, aumento de 12,8%; África do Sul, com 27,7 mil toneladas, alta de 38,9%; União Europeia, com 18,2 mil toneladas, crescimento de 61,6% e o México, com 16,2 mil toneladas, acréscimo de 624,1%.

O Paraná, principal exportador brasileiro,  embarcou em junho 143,2 mil toneladas, alta de 4,82% em relação ao mesmo período de 2020.  Em seguida, Santa Catarina exportou 92,6 mil toneladas, 29,15% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Em terceiro lugar, o Rio Grande do Sul embarcou 64,2 mil toneladas, alta de 24,99%.

“Houve uma alta generalizada entre os principais importadores da carne de frango do Brasil, o que se refletiu no bom desempenho das exportações de junho. Ao mesmo tempo, também ocorreu uma notável elevação nos preços internacionais, resultado da elevação das exportações para mercados importadores de produtos com maior preço médio, assim como do inevitável repasse de custos gerados pela alta dos custos de produção que hoje impacta a avicultura brasileira”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.

 

Com informações da  ABPA.


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