IBGE: safra de grãos 20/21 é estimada em volume recorde de 264,5 milhões de toneladas

Área a ser colhida deve chegar a 67,9 milhões de hectares, aponta entidade

12/05/2021 às 11:29 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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A produção nacional de grãos deve atingir volume recorde na safra 2020/21 com 264,5 milhões de toneladas, aponta a estimativa de abril do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O valor representa 10,3 milhões de toneladas, ou seja, 4,3% a mais em relação a safra anterior e uma queda de 0,2% frente a estimativa passada.

A área a ser colhida deve chegar a 67,9 milhões de hectares, aumento de 2,4 milhões de hectares (3,7%) na comparação com a de 2020 e 135,5 mil hectares (0,2%) a mais do que o previsto no mês anterior.

Os grãos que lideram a produção são arroz, milho e soja com participação de 92,9%, e correspondem a 87,8% da área a ser colhida. 

Na comparação com o ano passado, a área do milho cresceu 5,9% (2,6% na primeira safra e 7,1% na segunda); 4,1% na da soja e de 0,1% na do arroz.

Houve declínios de 12% na área do algodão e de 0,1% na do arroz.

A estimativa aponta para recorde de produção de soja com 131,9 milhões de toneladas, com avanço de 8,6% frente ao período anterior.

A produção do arroz foi estimada em 11,1 milhões de toneladas, alta de 0,3%. 

Milho deve registrar baixa de 0,7% na produção (queda de 3,1 % na primeira safra e alta de 0,1% na segunda) e chegar a 102,5 milhões de toneladas.

A estimativa de produção de algodão herbáceo deve ter recuo de 16,8% e totalizar 5,9 milhões de toneladas.

Regiões
As regiões Sul (11,7%), Sudeste (6,0%), Norte (1,3%) e Nordeste (4,1%) registram alta em suas estimativas. O Centro-Oeste deve apresentar queda de 0,7%, mas produzir 45,7% da produção nacional com 120,9 milhões de toneladas em 2021.

O Sul deve ter uma produção de 81,6 milhões de toneladas (30,9% do total do país), o Sudeste, 27,3 milhões de toneladas (10,3% do total), o Nordeste, 23,5 milhões (8,9% do total) e o Norte, 11,1 milhões (4,2% do total). 

O Mato Grosso lidera entre os estados com uma participação de 27,2%. O segundo lugar é do Paraná (15,3%), seguido pelo Rio Grande do Sul (13,4%), Goiás (9,8%), Mato Grosso do Sul (8,3%) e Minas Gerais (6,4%), que, juntos, correspondem a 80,4% do total nacional.

 

Foto de capa por Wenderson Araujo/ Trilux/ Sistema CNA Senar


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