Praga ameaça destruir 70% das plantações de milho

Inseto que viaja até 60 quilômetros avança em plantações em vários estados

12/04/2021 às 12:59 atualizado por João Sanchini* - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: Fabiano Bastos/Embrapa

A cigarrinha é um inseto-vetor que não causa dano expressivo diretamente, mas de forma indireta, segundo especalistas e pesquisadores. A forma como ocorre o prejuízo nas lavouras relaciona-se à alimentação das cigarrinhas, onde desempenham um papel de liberação de patógenos causadores de enfezamentos pálidos e vermelhos do milho e da virose do rayado fino.

Nos últimos anos, o inseto aumentou rapidamente a sua incidência, chegando a contaminar parte da área cultivada do país. Ainda não foram desenvolvidas sementes resistentes às cigarrinhas.

Segundo pesquisadores, os insetos podem se deslocar por até 60 quilômetros, se desenvolvem em pastagens e lavouras de gramíneas como sorgo, aveia e milheto.

Como controlar 
A indicação da Embrapa é fazer um tratamento de inseticidas nas sementes antes do plantio e executar o controle da presença da cigarrinha nas lavouras, em especial nos períodos iniciais da lavoura.

Passado este período, os impactos da cigarrinha são reduzidos significativamente.A cigarrinha do milho causa o enfezamento que pode causar uma queda na produtividade da lavoura em até 70%.

Segunda Safra 
Mesmo em estado de desenvolvimento, a fase ainda não tem dados concretos, condições climáticas também podem influenciar infestações mais sérias. É preciso uma atenção especial para Mato Grosso do Sul e Paraná que tem históricos de cigarrinhas na segunda safra.

*João Sanchini - estagiário, com supervisão de Valdecir Cremon


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