Foto: Fabiano Bastos/Embrapa
A cigarrinha é um inseto-vetor que não causa dano expressivo diretamente, mas de forma indireta, segundo especalistas e pesquisadores. A forma como ocorre o prejuízo nas lavouras relaciona-se à alimentação das cigarrinhas, onde desempenham um papel de liberação de patógenos causadores de enfezamentos pálidos e vermelhos do milho e da virose do rayado fino.
Nos últimos anos, o inseto aumentou rapidamente a sua incidência, chegando a contaminar parte da área cultivada do país. Ainda não foram desenvolvidas sementes resistentes às cigarrinhas.
Segundo pesquisadores, os insetos podem se deslocar por até 60 quilômetros, se desenvolvem em pastagens e lavouras de gramíneas como sorgo, aveia e milheto.
Como controlar
A indicação da Embrapa é fazer um tratamento de inseticidas nas sementes antes do plantio e executar o controle da presença da cigarrinha nas lavouras, em especial nos períodos iniciais da lavoura.
Passado este período, os impactos da cigarrinha são reduzidos significativamente.A cigarrinha do milho causa o enfezamento que pode causar uma queda na produtividade da lavoura em até 70%.
Segunda Safra
Mesmo em estado de desenvolvimento, a fase ainda não tem dados concretos, condições climáticas também podem influenciar infestações mais sérias. É preciso uma atenção especial para Mato Grosso do Sul e Paraná que tem históricos de cigarrinhas na segunda safra.
*João Sanchini - estagiário, com supervisão de Valdecir Cremon