Casos de mormo em Tocantins resultam em suspensão de aglomeração de equídeos

Doença infectocontagiosa atinge principalmente os equinos, mas pode ser transmitida aos humanos

06/04/2021 às 17:35 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Cavalo com Mormo 
Foto: Adapec / Governo de Tocantis 

O Governo do Tocantins através da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), suspendeu eventos equestres e aglomerações de equídeos nos municípios de Filadélfia, Nova Olinda e Taguatinga, além de promover restrições em mais 11 que fazem fronteira. 

O motivo das restrições está ligado aos casos de mormo, uma doença infectocontagiosa ataca principalmente equinos mas pode atingir também o homem. Por esse motivo, as normas sanitárias são importantes para a contenção da doença. 

As normas também são necessárias para que as equipes da Agência realizem as medidas sanitárias para contenção dos casos positivos e investigação nas áreas que fazem divisas. 

“Somente após a conclusão do saneamento nas propriedades rurais envolvidas no processo, os locais serão liberados. O trabalho consiste na realização de exames consecutivos, em um intervalo em média de 30 dias, em toda tropa dessas propriedades, para o levantamento diagnóstico e a execução de outros procedimentos”, declarou a responsável pelo Programa Estadual de Sanidade dos Equídeos da Adapec, Isadora Mello Cardoso.

Mormo

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos, não tem cura e nem existe vacina. Nos equídeos, os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente (assintomática) na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.

Para prevenir a doença, o produtor rural, ao adquirir o animal, deve exigir a Guia de Trânsito Animal (GTA) acompanhada de exames negativos da doença; participar apenas de aglomeração de equídeos fiscalizadas pela Adapec; e evitar que o animal compartilhe bebedouros e comedouros. Em casos de suspeita da doença, isolar o animal imediatamente e comunicar à Agência para que ela proceda os exames clínicos e laboratoriais.

“O produtor pode notar nódulos nas narinas, corrimento purulento, o animal emagrecendo ou apático”. São alguns dos sintomas que o criador pode notar nos animais contaminados, explica o Diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins Márcio Oliveira Rezende. 

Casos no Brasil

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que os dados de 2021 ainda não foram compilados. Em relação ao ano passado, o Mapa explica que aguarda o envio dos dados das Agências de Defesa estaduais. 

 

Com informações de Portal Tocantis


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