Projeto refloresta propriedades rurais em área de Mata Atlântica

Iniciativa recupera 260 hectares de vegetação com espécies de jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia e cedro-rosa

15/03/2021 às 11:20 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O projeto Guapiaçu está recuperando 260 hectares de vegetação com espécies como jequitibá-rosa, jacarandá-da-bahia e cedro-rosa. A iniciativa tem apoio da Petrobras e do Governo Federal. Desde 2020 a nova fase da iniciativa expande além dos limites da Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), em Cachoeiras de Macacu (RJ). Ações de restauração ecológica começaram a ser feitas em propriedades rurais privadas.

Até o fim de 2021, o projeto vai contemplar 61,4 hectares de áreas particulares. De acordo com a coordenadora executiva do projeto, Gabriel Viana, os benefícios da recuperação de áreas de pastagens pouco utilizadas são maiores do que a sua não utilização. Ela reitera que o reflorestamento gera muitos serviços ambientais como água em quantidade e qualidade, sombra e melhoria do ar.  

“Nós entendemos que o nosso grande desafio agora é mostrar para os proprietários que, ao disponibilizar pequenas áreas para recuperação em beira de rio ou alguma nascente, eles também terão benefícios. Não é só o meio ambiente que terá benefícios”, disse Gabriela.

O projeto está firmando acordos de cooperação com pessoas físicas e jurídicas proprietárias de terras vizinhas à reserva.

A engenheira florestal do projeto, Aline Damasceno afirma que o objetivo destas parcerias é facilitar a ligação de fragmentos florestais maduros e, claro, valorizar e melhorar os recursos naturais e a água.

“A conexão por meio dos corredores é ainda muito importante para a biodiversidade de fauna e flora que precisa da troca de material genético”, explica.

Os terrenos de proprietários parceiros, como por exemplo o Instituto Vital Brazil, já começaram a receber as mudas de espécies de Mata Atlântica. A escolha das propriedades é feita com base no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

A primeira fase a iniciativa ocorreu entre 2013 e 2015, na alta bacia do Rio Guapiaçu. O local espaço foi transformado, com o plantio de 180 mil mudas de 210 espécies nativas em uma área de 100 hectares.

Entre 2017 e 2019 foram restaurados mais 60 hectares. A mais recente etapa do processo teve início em 2020 com a recuperação da vegetação de outros 100 hectares, beneficiados com mais 130 mil plantas cultivadas.

 

Com informações Agência Brasil 

Foto de capa: Divulgação/PlantVerd


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