Nesta segunda (08) são esperados chuva a qualquer hora do dia e com acumulados elevados, além de rajadas de vento, desde Amazonas até o Sudeste do país, pela influência da umidade que vem do Amazônia, que tem características de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), e uma delas é que persistirá por pelos menos 4 dias seguidos, e está sendo organizada por uma frente fria estacionária entre a costa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.
Nessas áreas há riscos para alagamentos e deslizamentos de terra, como nos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro, além de parte do Tocantins. Aliás, nessas localidades ainda podem atrapalhar na colheita de grãos, como de soja nos estados do MT, GO, MG E TO. Destaca-se que a chuva mais intensa e com acumulados bem mais elevados, de mais de 80mm, acontecerá no leste de Minas Gerais e em boa parte do Espírito Santo, mas não se descartam danos nas demais localidades.
Como há muita nebulosidade do sudeste do Mato Grosso até o Rio de Janeiro e metade sul do Espírito Santo, além de boa parte do estado paulista, as temperaturas não devem subir muito ao longo do dia, e a sensação é de um pouco de frio, inclusive em Belo Horizonte (que tem risco também de chuva forte e potencial para alagamentos) e na cidade de São Paulo (que poderá ter pancadas pontualmente forte e condições também para alagamentos).
A chuva na capital paulista começa fraca pela manhã, mas é a partir da tarde que se torna forte e acompanhada por raios. Atenção ao litoral paulista, que também terá chuva constante, e com intensidade mais forte a partir da tarde, além de ser uma chuva volumosa, e riscos para alagamentos e deslizamentos de terra.
Na região Norte terá temporais ao longo do dia, com acumulados elevados e riscos de mais cheias entre o Acre, Rondônia e o Amazonas, pois além de instabilidades tropicais, com calor e alta umidade, temos a organização das ZCAS e mais a Alta da Bolívia (que é uma área de alta pressão atmosférica a mais de 9km de altitude e ajuda na aceleração da formação de nuvens de chuva na região).
No Amapá, no norte do Pará até o norte do Ceará, as precipitações são constantes e com acumulados elevados por conta da zona de convergência Intertropical (ZCIT), que é uma banda de nebulosidade que se forma a partir do encontro dos ventos dos dois hemisférios, e são mais comum nessas áreas na estação de verão.
Nessas localidades há riscos para alagamentos e também prejudicará na colheita, como nos estados do MA e PI. A região Sul também merece atenção, pois tem previsão de pancadas de chuva fortes, mesmo que em pontos isolados pelo estado do Paraná e leste catarinense, com raios, rajadas de vento e até queda de granizo.
No sul gaúcho também tem risco de chuva forte. Por outro lado, o tempo firme e com aumento da sensação de calor e baixa umidade do ar no meio da tarde predomina da Fronteira Gaúcha e Campanha (no Rio Grande do Sul) até o sudoeste do Paraná, e no oeste do Mato Grosso do Sul, já a região do centro leste da Bahia até o sul do Ceará até o centro da Paraíba.
Informações por Somar Meteorologia