Nesta quinta-feira (04), diversas áreas de instabilidade se combinam a um extenso corredor de umidade que atua desde a região Amazônica e atinge áreas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, o que mantém o tempo instável e com risco para fortes temporais.
Atenção especial entre o oeste e noroeste do Paraná, centro-sul de Mato Grosso do Sul e oeste catarinense, onde são esperados os maiores acumulados de chuva. Esse corredor de umidade é canalizado por um sistema de baixa pressão atmosférica no litoral de Santa Catarina, que posteriormente dará origem a um novo ciclone extratropical e uma frente fria associada a ele.
No território gaúcho, um sistema de baixa pressão atmosférica próximo a divisa com a Argentina e o Uruguai é mais um fator que contribui para o tempo instável e fortes temporais previstos para o estado, com descargas elétricas e queda de granizo. Mas é na metade norte gaúcha que a chuva deve ocorrer com volumes mais significativos.
Já falando da metade norte do país, entre o Amapá, norte do Pará, Maranhão, Piauí e Ceará, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) favorece a formação de nuvens carregadas e fortes pancadas de chuva, e entre o Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco, áreas de instabilidade no alto da atmosfera aliadas à circulação marítima também favorecem a ocorrência de chuva moderada à forte.
Nas demais áreas do Brasil, típicos temporais de verão são esperados durante a tarde, após um dia quente e abafado. Somente em áreas do centro-norte de Minas Gerais, norte do Rio de Janeiro, Espírito Santo e todo o território baiano, o tempo firme predomina.
Informações por Somar Meteorologia