Volume de chuvas cresce 356,4% e interrompe operações de carregamento nos portos do PR

Paralisações em janeiro deste ano somaram 12,6 dias contra 6,9 dias do mesmo período do ano passado, aponta levantamento da empresa pública Portos do Paraná

04/02/2021 às 17:16 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O volume de chuva registrado em janeiro deste ano, em Paranaguá (PR), foi 356,4% maior que no mesmo mês de 2020. A água que, no tempo e na medida certa favorece o desenvolvimento do campo, acaba provocando paralisações em parte das operações portuárias, analisa a empresa pública Portos do Paraná, responsável pela gestão dos terminais portuários paranaenses.

Segundo levantamento da entidade, as paralisações somaram 12,6 dias (mais de 302 horas) no mês. O tempo é cerca de 82% maior que os 6,9 dias (pouco mais de 165 horas) registrados em janeiro do ano passado. Os números consideram o embarque de graneis como soja, milho e farelo.

“Em portos do mundo todo, não é possível operar grãos com tempo úmido. A natureza da carga não permite e a qualquer sinal de chuva, os navios atracados paralisam as operações. Os porões só voltam a abrir quando o comandante do navio tem segurança de que a carga não será molhada e não corre o risco de estragar”, explica o diretor de Operações da empresa pública, Luiz Teixeira da Silva Junior.

Não é apenas o embarque dos graneis sólidos que são impactados pela chuva, explica a entidade, alguns desembarques de granéis importados também são paralisados. Dos fertilizantes, por exemplo, apenas a ureia opera com garoa.

As operações que seguem mesmo debaixo de chuva são as dos contêineres, de veículos, de carga geral (com exceção de papéis e sacaria), sal e dos graneis líquidos (feita em tubulações e tanques fechados).

 

Informações por Portos do Paraná/ Foto de capa por Claudio Neves- Portos do Paraná


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