O frigorífico de abate de suínos da Cooperativa Aurora, de Chapecó (SC), é a quinta empresa brasileira com vendas bloqueadas pela China a importadores daquele país. A suspensão das compras ocorreu no final do ano passado, por suposta falta de informações da cooperativa sobre casos de Covid-19 entre empregados.
Desde o começo do ano passado, a China bloqueou compras de 11 empresas do país.
A informação foi confirmada ao Canal do Boi, nesta quarta-feira (6), pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em nota.
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O Ministério da Agricultura também revelou ter recebido dia 28 de dezembro um documento de autoridades chinesas com a informação da medida e a citação à doença causada pelo novo coronavírus. Ontem, a pasta informou, por nota, que presta as informações e apoia a cooperativa.
O documento, que não fixa um período de vigência da suspensão, está publicado no site da Administração Geral de Alfândegas da China, o mesmo que divulgou o veto às exportações dos frigoríficos JBS, de Passo Fundo; Minuano, de Lajeado e JBS, de Três Passos, todos do Rio Grande do Sul, e a unidade da Aurora, de Xaxim (SC).
A ABPA afirma em nota que não há comprovação científica da transmissão de coronavírus por meio de alimentos e que atua para reverter o bloqueio.
Leia a nota.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) está apoiando a Aurora Alimentos e o Ministério da Agricultura nos esclarecimentos adicionais à China, referentes à uma das unidades de suínos da sua associada, localizada em Chapecó (SC). A ABPA ressalta que se trata de uma situação pontual e pretérita, e que todas as informações e demonstrações de boas práticas da cooperativa - que segue os rígidos protocolos setoriais e oficiais referentes à Covid-19 - foram detalhadamente demonstradas às autoridades chinesas. A ABPA lembra que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de risco de contaminação de Covid-19 por meio do consumo de alimentos.
Foto de capa: Divulgação/Aurora Alimentos