Morre aos 92 anos Skio Sammi, sócio-fundador do grupo Matsuda

Falecimento ocorreu no último sábado (26)

28/12/2020 às 12:52 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Skio Sammi permanecia acompanhando os negócios do grupo Matsuda. Foto por Divulgação

O Grupo Matsuda anunciou na manhã desta segunda-feira (28), o falecimento de Skio Sammi, sócio-fundador da empresa, aos 92 anos, no dia 26.

Skio Sammi foi casado com Kimiko Suzuki Sammi, “Dona Tereza”, com quem teve 4 filhos e 6 netos.

Em 1948, junto com o cunhado Schichiro Matsuda e sua esposa, Fumiko Matsuda, “Dona Diva”, acompanhado de sua esposa “Dona Tereza”, migraram do campo, onde trabalhavam nas fazendas de café da região da Alta Sorocabana, para a cidade de Álvares Machado, interior de São Paulo, onde abriram um bar. Dali, sempre unidos, no trabalho e na amizade, deram o primeiro passo para a construção de um dos maiores grupos de empresas ligadas ao setor do agronegócio. 

Antes de entrarem no segmento da agropecuária, passaram pela compra e venda de cereais. Skio Sammi costumava viajar por todo o interior do estado de São Paulo e norte do Paraná comprando direto dos produtores pequenas cargas de cereais, que traziam para depósitos alugados ao longo da estação ferroviária de Álvares Machado, onde criaram uma espécie de entreposto, a Cerealista Matsuda. Dali, as mercadorias eram separadas em lotes e trazidas para São Paulo. 

Mas, homens com visão de negócios, logo perceberam que o amendoim era um produto mais rentável, economicamente, e passaram a comprá-lo e revendê-lo para grandes empresas produtoras de doces, sorvetes e pastas, como Kibon e Elma Chips, entre outras. 

O negócio prosperou tanto que no início da década de setenta compraram a primeira fazenda do que viria a ser o Grupo Matsuda, tal como é conhecido hoje, e então, descobriram o verdadeiro ouro do campo, que é o capim forrageiro. 

Nessa época, o filho mais velho de Schichiro, Jorge Matsuda, que era estudante de economia em São Paulo, assumiu o lugar do pai no comando da empresa, junto com o primo Arilton Sammi, filho de Skio Sammi, dando essa guinada para a comercialização de sementes forrageiras, e logo em seguida passando a desenvolvê-las, com sua própria equipe de pesquisadores. 

A apenas três dias de aniversário da morte de Jorge Matsuda, que ocorreu em 1º de janeiro de 2020, o Grupo Matsuda, ainda enlutado, pela morte de seu diretor-presidente, sofre mais essa dolorosa perda, pois Skio Sammi, apesar dos seus avançados 92 anos, era ativo, amava o campo, e não deixava de visitar a sede da empresa pelo menos uma vez por semana. 

 

Informações por Assessoria/ Foto de capa por Divulgação


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