Governo cria ações de prevenção a pragas que podem afetar cinco variedades de frutas

As duas pragas compõem a lista de 20 pragas ausentes priorizadas no Programa Nacional de Prevenção às Pragas Quarentenárias Ausentes no Brasil

16/12/2020 às 09:13 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Na última terça-feira (15), a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União, as Instruções Normativas nº 111 e 112 que tratam, respectivamente, dos Planos Nacionais de Prevenção e Vigilância das pragas Lobesia botrana  (Traça-europeia dos cachos da videira) e Moniliophtora roreri (Monilíase do Cacaueiro). 

As duas compõem a lista de 20 pragas ausentes priorizadas no Programa Nacional de Prevenção às Pragas Quarentenárias Ausentes no Brasil. 

“O objetivo dos planos é evitar a entrada de pragas exóticas de importância econômica no país ou adotar medidas tempestivas no caso de sua eventual detecção, evitando assim a sua dispersão para outras áreas e os consequentes danos econômicos e sociais para os produtores rurais”, destaca a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro. Segundo ela, todas as 20 pragas ausentes priorizadas terão planos específicos estruturados. 

De acordo com o Mapa, a praga Lobesia botrana é categorizada como Praga Quarentenária Ausente (PQA) no Brasil e é uma ameaça às culturas da uva, mirtilo, cereja e ameixa. É considerada a principal praga da videira (Vitis vinifera).

A monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, é também PQA e considerada a doença mais devastadora para o cacau. A praga tem histórico de grandes prejuízos em outros países, sendo as variedades dos hospedeiros no Brasil suscetíveis a esta doença.

 

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