Cartilha explica processo de regularização fundiária na Amazônia

Material traz informações sobre como será o processo de concessão do título definitivo para pequenos produtores que vivem na Amazônia

31/07/2020 às 09:52 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) elaboraram uma cartilha com dados e informações sobre o processo de regularização fundiária na Amazônia.

O programa beneficiará 147 mil pequenos produtores instalados na Amazônia que têm a posse mansa e pacífica da terra e aguardam há décadas, pelo menos 30 anos, pelo título definitivo. Para obter o registro da terra, os produtores terão de ter o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e não ocupar áreas com embargo ambiental, adequando-se ao Código Florestal, de 2012.

O processo usará sensoriamento remoto para checar as informações geográficas das áreas da União (4 módulos fiscais) e dados do Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), impedindo a regularização de terrenos sobrepostos a terras indígenas, unidades de conservação e áreas em litígio. De acordo com o Mapa, invasores dessas áreas cometem ilegalidades que devem ser coibidas pela polícia e punidas pela Justiça. 

Com o título definitivo, os produtores terão acesso ao crédito, à assistência técnica e tecnologia, além de responderem por eventuais irregularidades, como queimadas ou desmatamento ilegal, que venham a ocorrer nos terrenos. 

O processo de regularização fundiária tem o apoio do Conselho da Amazônia, do qual o Mapa faz parte. O Conselho trabalha em ações de curto, médio e longo prazo, buscando parceria com o setor privado, principalmente, na exploração do potencial da bioeconomia e da agricultura de baixo carbono na região. 

Confira aqui a cartilha sobre regularização fundiária na Amazônia.

 

Informações por Mapa/ Foto de capa por: divulgação Brasil Escola


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