Contrato corrente do milho na B3 encerrou semana em queda de 2,23%, diz Imea

Colheita avança 11,08 p.p.

28/07/2020 às 17:19 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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Conforme Imea, no primeiro semestre de 2020, a oferta e demanda do etanol no Brasil, registrou modificações com a menor atividade econômica do setor, provocada pela quarentena. De acordo com os dados da ANP, a produção em junho foi de 24 milhões de barris, valor que apresenta recuo de 15,71% se comparado à produção apontada no mesmo mês de 2019.

Segundo a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), o volume produzido de etanol no centro-sul recuou 2,31% no ano. Além disso, o cenário enfrentado pela pandemia refletiu na maior disposição das usinas por optar pela produção do açúcar, que aumentou 11,95 p.p. ao igual período do ano passado.

O relatório da Unica destaca que, tratando da produção de etanol com base no milho, foram fabricados 99,44 milhões de litros desde abril, valor que teve crescimento de 79,04% ante o volume apontado no ano de 2019, indicando a maior utilização do cereal nas usinas.

Na B3, o contrato corrente do milho encerrou com queda de 2,23% em relação à semana passada, fechando a sexta-feira cotado a R$ 47,64/ saca. Seguindo a tendência do mercado do cereal, a paridade jul/21, apresentou recuo de 6,67% no comparativo semanal, sendo cotado à média de R$ 22,59/ sc.

O dólar fechou cotado à média de R$ 5,20/ US$, valor que apresentou baixa de 2,93% na comparação com a semana passada, diante do otimismo do mercado com o avanço de reformas tributárias e o acordo da União europeia para auxiliar os demais países do bloco.

A colheita avançou 11,08 p.p. na comparação semana e entra na fase final do trabalho a campo, com 86,68% da área colhida, valor 7,59 p.p. maior que a média de cinco anos para o estado. 

 

Com informações Imea


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