IPCA registra elevação de 0,30% em julho

Alimentação e bebidas (-0,13%) apresentou queda em julho

24/07/2020 às 11:27 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou elevação de 0,30% em julho, após o resultado de 0,02% registrado em junho.

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 0,67% e, nos últimos 12 meses, a variação acumulada foi de 2,13%, acima dos 1,92% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em julho de 2019, a taxa havia sido de 0,09%.

O grupo Alimentação e bebidas (-0,13%) apresentou queda em julho, após quatro meses consecutivos de altas. A alimentação no domicílio caiu 0,20%, influenciada pela redução nos preços de alguns tubérculos, raízes e legumes (-15,76%), como o tomate (-22,75%), a batata-inglesa (-20,70%), a cenoura (-18,60%) e a cebola (-7,09%). Além disso, o frango inteiro (-1,22%) e o ovo de galinha (-1,82%) registraram quedas mais intensas na comparação com junho (-0,67% e -0,68%, respectivamente).

No lado das altas, os destaques foram o leite longa vida (3,61%), o arroz (2,58%) e as carnes (2,20%).

A alimentação fora do domicílio (0,03%) desacelerou em relação ao resultado de junho (0,26%). Enquanto o lanche passou de 0,82% para 0,20%, a refeição ficou praticamente estável, passando de 0,00% em junho para alta de 0,02% no IPCA-15 de julho.

No que diz respeito aos índices regionais, apenas a região metropolitana do Rio de Janeiro (-0,07%) apresentou deflação em julho. Esse resultado ocorreu especialmente por conta das quedas nos preços do tomate (-33,48%), da batata-inglesa (-28,91%) e do transporte por aplicativo (-15,94%). O maior índice foi observado na região metropolitana de Curitiba (0,76%), influenciado pela alta nos preços dos combustíveis (10,91%), em especial o etanol (15,16%) e a gasolina (10,39%).


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