Oferta reduzida eleva preço do suíno vivo que aproxima-se de recorde real em algumas praças

Valorização nas cotações têm sido estimulada pela baixa oferta de animais em peso ideal para abate

23/07/2020 às 12:46 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Depois de caírem com força entre março e abril, os valores do suíno vivo iniciaram um movimento de recuperação em todas as praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), que segue firme. 

Segundo colaboradores da entidade, neste mês, a alta nas cotações têm sido intensificada pela baixa oferta de animais em peso ideal para abate. Do lado da demanda, a reabertura parcial do comércio em importantes regiões consumidoras em junho segue favorecendo a procura por carne suína ao longo de julho. 

Além disso, as exportações brasileiras da proteína continuam registrando bom desempenho, o que tem limitado ainda mais a disponibilidade doméstica. Outro fator que tem influenciado as altas do suíno vivo é o elevado preço do boi gordo no mercado brasileiro. 

Segundo pesquisadores do Cepea, as cotações dos produtos suinícolas, de modo geral, tendem a acompanhar as movimentações dos valores no mercado de bovinos. Diante disso, em algumas regiões, especialmente nas de Minas Gerais, os valores médios do suíno se aproximam dos patamares recordes reais da série do Cepea (iniciada em 2002) – os valores foram deflacionados pelo IGP-DI. 

Em termos nominais, ou seja, sem considerar a inflação, em muitas praças o animal já é negociado nas máximas da série do Cepea.

 

Informações por Cepea


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