Cotações do frango seguem em altas, segundo Cepea

Liquidez interna aumenta em junho

03/07/2020 às 11:08 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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De acordo com agentes colaborares do Cepea, as vendas internas de carne de frango se aqueceram em junho, contexto que elevou as cotações de todos os produtos de origem avícola de corte. 

O menor poder de compra da população brasileira diante da crise gerada pela pandemia de Covid-19, pode estar levando demandantes a migrarem para proteínas mais baratas, como o frango, em detrimento das carnes bovina e suína. Mesmo durante a segunda quinzena de junho, quando tradicionalmente as cotações da proteína recuam, devido à menor liquidez, os preços seguiram firmes.

No atacado da Grande São Paulo, o frango inteiro congelado teve média de R$ 4,40/ kg em junho, alta de 7,3% em comparação com o mês de maio. Para o produto resfriado, a valorização foi ainda maior, de 11,7%, com preço médio a R$ 4,42/ kg em junho. Para os cortes negociados na Grande São Paulo, a maior elevação nos preços de maio para junho, foi observada para a asa de frango, que, conforme o Cepea, tem oferta muito reduzida no mercado doméstico, visto que é um produto muito exportado, especialmente à China.

De maio a junho, a asa congelada se valorizou 15,7%, atingindo R$ 8,91/ kg no último mês. No caso do produto resfriado, o aumento foi de 12,3%, com média de R$ 8,96/ kg. Além da demanda final aquecida, as medidas de ajuste da produção por parte tanto da indústria, quanto de produtores no primeiro semestre de 2020 se mostraram eficientes em conter as desvalorizações que vinham ocorrendo.

Portando, com o incremento na demanda, parte da indústria teve que aumentar a compra de novos lotes de frango vivo, impulsionando os preços. Na média das regiões de São Paulo, o animal foi cotado a R$ 3,42/ kg em junho, forte avanço de 17,5% na comparação com maio.

 

Com informações Cepea


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