Nuvem de gafanhotos continua a se deslocar em direção ao Uruguai, informa serviço argentino ao Mapa

Grupo de trabalho permanece em situação de alerta e mobilização.

25/06/2020 às 09:35 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informou ontem, quarta-feira (24) ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que a nuvem de gafanhotos, em movimento dentro do território argentino, está se dirigindo rumo ao sul daquele país, em direção ao Uruguai, conforme a previsão inicial. Segundo os dados meteorológicos para a região Sul do Brasil, previstos para os próximos dias, é pouco provável - que a nuvem avance em território brasileiro.

No entanto, grupo de trabalho do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas (DSV) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Mapa permanece em situação de alerta e mobilização, em conjunto com as equipes técnicas das Superintendências Federais de Agricultura e dos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, assim como as unidades de vigilância agropecuária do  Ministério localizadas na fronteira com o Rio Grande do Sul.

Com base neste cenário, estão sendo trabalhadas estratégias passíveis de adoção para um eventual surto da praga no Brasil, caso ocorram alterações climáticas favoráveis ao deslocamento da nuvem de gafanhotos para o nosso país.

Medidas

Desde 2015, a formação de nuvens desses insetos nos países vizinhos da Bolívia, Paraguai e Argentina, tem ocorrido de forma relativamente frequente. Em virtude destes registros, o Mapa está, entre outras medidas, trabalhando na elaboração de um manual de orientações de ações de controle da praga, direcionado aos produtores rurais e aos órgãos estaduais de defesa agropecuária e de extensão rural.

Espécies

São várias as espécies de gafanhotos que causam prejuízos econômicos no Brasil. Entretanto, duas espécies merecem destaque pelos danos causados: Rhammatocerus schistocercoides e Schistocerca cancellata

 

Foto de capa: Divulgação Senasa


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