Operação no RS apreende 3,3 toneladas de carnes impróprias para consumo

Ação foi realizada na última sexta-feira (19), durante a 2º edição da Operação Avante Combate ao Abigeato

23/06/2020 às 14:07 atualizado por Seapdr/ RS - | Siga-nos no Google News
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A operação da Brigada Militar em parceria com a Polícia Civil, Vigilância Sanitária, Ministério Público e Inspetoria Veterinária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) apreendeu mais de três toneladas de carne imprópria para consumo no Rio Grande do Sul.

A 2º edição da Operação Avante Combate ao Abigeato, que visa combater os crimes de abigeato nos 27 municípios da região de ação do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) Sul, ocorreu na última sexta-feira (19), durante todo o dia. Foram realizadas atividades de fiscalização a estabelecimentos comerciais e ações de patrulhamento nas áreas rurais dos municípios de Rio Grande (Povo Novo e Vila da Quinta), Santa Vitória do Palmar, Chui, São Lourenço do Sul, Camaquã, Tapes, Dom Feliciano, Arroio Grande, Jaguarão, Pelotas, Capão do Leão, Canguçu, Pedro Osório, Cerrito, Pinheiro Machado e Piratini. 

No total foram apreendidos 3.357,84 Kg de carnes e outras mercadorias sem procedência e sem condições para o consumo, fiscalizados 107 estabelecimentos entre eles frigoríficos, açougues e mercados, foram realizadas 13 barreiras de trânsito, abordadas 225 pessoas, 115 veículos fiscalizados e 7 autuados.

“A nossa preocupação é com o abigeato, com o abate clandestino, com a mistura de carnes que não são da mesma espécie, causando riscos para a saúde da população”, destaca o veterinário da Secretaria da Agricultura, Leandro Centeno, que participou da operação em Pinheiro Machado e Pedras Altas. “A comunidade tem que ajudar, fiscalizando, exigindo nota fiscal e certificado de procedência daquilo que consome”, alerta.

Apenas no município de Pinheiro Machado, foram apreendidos quase 690 kg de carnes. Todos os produtos apresentavam falhas no acondicionamento, estavam com data de validade vencida ou deteriorados, representando risco para a saúde dos consumidores. Os produtos foram encaminhados para uma empresa de Pelotas e serão destinados à produção de ração animal.


Foto de capa por Leandro Centeno/ Seapdr


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