Segundo o boletim diário para o mercado do boi gordo, da Scot Consultoria, as escalas de abate estão curtas e sem elevação, mesmo com as valorizações que vêm sendo registradas. A baixa oferta de boiadas predomina. Diante desse cenário, boa parte das indústrias têm boiadas para atender ao início da próxima semana, o que gerou um “gás” na compra de gado neste quarta-feira (10) de véspera de feriado, e provocou alta no mercado em relação ao fechamento de ontem.
O boi gordo destinado ao mercado interno está cotado em R$ 202,00/ @, bruto e à vista, R$ 201,50/ @, descontado o Senar, também à vista, e em R$199,00/@, livre de impostos (Funrural e Senar), na mesma condição de pagamento. Alta de 0,5% ou R$ 1,00/ @ na comparação feita dia a dia. Para os bovinos jovens, que atendem à demanda chinesa, os negócios estão em até R$ 210,00/ @.
Foi registrado queda de 8,5% na quantidade de bovinos abatidos no primeiro trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 10,2%, de acordo com o relatório divulgado hoje, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse movimento é reflexo da retenção de fêmeas e, é um fator que acentua a menor disponibilidade de gado para o gancho.
No Pará, egião de Marabá, o cenário também é de oferta restrita, o que gerou aumento na arroba do boi gordo em comparação com o último fechamento. A cotação está em R$ 193,00/ @, bruto e a prazo, R$ 192,50, livre de Senar e a prazo, e em R$190,00, descontados os impostos (Senar e Funrural), com 30 dias para pagamento. Houve alta de R$ 1,00/ @ ou 0,5% comparado com o dia anterior.