Preocupação com o clima e dólar valorizado estimulam as cotações do milho

Indicador do Cepea subiu 2,92% no período de uma semana

11/05/2020 às 18:09 atualizado por Cepea - | Siga-nos no Google News
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De acordo com análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), as incertezas quanto ao desenvolvimento das lavouras de segunda safra, devido à irregularidade das chuvas, e a forte valorização do dólar, que elevou as cotações nos portos de Paranaguá (PR) e de Santos (SP), levaram os preços de milho a subirem em muitas praças. 

Entre 30 de abril e 8 de maio, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (base Campinas – SP) avançou 2,92%, a R$ 49,76/sc de 60 kg na última sexta-feira (8). Quanto ao dólar, de 30 de abril a 8 de maio, se valorizou 5,52%, a R$ 5,748 no dia 8. Na semana passada, agricultores de regiões produtoras de segunda safra do Sul e do Sudeste estavam à espera de chuvas, mas as precipitações ocorreram apenas de forma pontual, elevando as preocupações no campo. 

Do lado comprador, aos poucos, muitos retornam ao mercado, mas se deparam com dificuldades de encontrar lotes grandes. Além disso, o preço pedido pelo vendedor está maior, e o prazo para pagamento, menor – neste caso, alguns agricultores temem inadimplência, fundamentados nas atuais incertezas por conta da crise gerada pela pandemia de coronavírus. 


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