Segundo relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), foi divugado os novos dados de custo de produção para o mês de março deste ano, apontando um custo maior para o bolso dos produtores. Desta vez, o custo variável ficou em R$ 3.087,83/ hectare, elevação de 0,53% em comparação ao mês anterior, e o custo operacional fechou em R$ 3.481,98/ hectare, alta de 0,51%. Os reajustes nos preços foram gerados pelo aumento no custo de insumos, em especial fertilizantes.
De acordo com o levantamento, este avanço esteve relacionado à variação cambial no período, que vem ocorrendo principalmente em decorrência à desaceleração econômica global com o avanço do novo coronavírus.
Média mensal do dólar em março ficou em R$ 4,90/ US$, ante R$ 4,35/ US$ na média de fevereiro. Com isso, o custo total estimado até o momento para o sojicultor do estado é de R$ 4.014,78/ha, alta de 0,52% ante o previsto no último mês.
O preço da soja na última semana fechou em R$ 88,16/ saca no estado de Mato Grosso, aumento de 2,44%, fundamentada na elevação da moeda norte-americana.
Acompanhada pelo estresse econômico que o mundo vem sofrendo e a falta de demanda pelo seu produto, a soja norteamericana fechou a semana com baixa de 1,16% na bolsa de Chicago (CME-Group), cotada a US$ 8,33/bu.
Além do avanço nos números de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, as recentes decisões políticas causaram instabilidade no mercado. Assim, o dólar fechou a semana com média de R$ 5,47/US$, alta de 4,75%.
A relação Base MT – CME fechou com queda de 12,73% nesta semana, fundamentada na forte demanda pela soja brasileira.
Com informações Imea