Membros da OMC se comprometem com abastecimento alimentar

Brasil, União Europeia e mais 20 países acordaram sobre declaração conjunta

23/04/2020 às 17:20 atualizado por Agência Brasil - SBA | Siga-nos no Google News
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Membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), inclusive o Brasil, se comprometeram nesta quinta-feira (23) a assegurar o bom funcionamento das cadeias globais de abastecimento alimentar, afetadas pela pandemia da covid-19.

Um dia após a Organização das Nações Unidas (ONU) ter advertido para o risco de fome no mundo "de proporções bíblicas" como consequência da pandemia, a UE e mais de duas dezenas de países se comprometeram, em declaração conjunta, a assegurar o bom funcionamento da agricultura mundial e das cadeias de abastecimento agroalimentar, evitando medidas com potencial impacto negativo na segurança alimentar, na nutrição e na saúde dos outros países-membros da organização e das suas populações.

Os membros da OMC que assinaram a iniciativa são: UE, Brasil, Austrália, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Estados Unidos, Hong Kong-China, Japão, Coreia do Sul, Malaui, México, Nova Zelândia, Paraguai, Peru, Qatar, Singapura, Suíça, Ucrânia, Uruguai e os territórios de Taiwan, Penghu, Kinmen e Matsu.

A declaração conjunta apela para que quaisquer medidas de emergência relacionadas a agricultura e produtos agro-alimentares sejam "orientadas, proporcionais, transparentes, temporárias e coerentes com as regras da OMC" e "não devem distorcer o comércio internacional destes produtos nem resultar em barreiras comerciais injustificadas".
Os signatários comprometem-se igualmente a iniciar um diálogo para melhorar a preparação e a capacidade de resposta a pandemias, através da coordenação multilateral.

Histórico
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infectou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 593,5 mil contaminados foram curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detectado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, governos mandaram para casa 4,5 bilhões de pessoas, mais de metade da população do planeta, fecharam o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.


*Com informações da RTP, agência pública de notícias de Portugal

 

Foto por Wenderson Araujo - Trilux


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