De acordo com pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os valores do suíno vivo e da carne permanecem em recuo no mercado interno e voltam aos patamares de fevereiro de 2019, em termos nominais. Enquanto o mercado de carne apresenta baixa liquidez – diante de restaurantes e outros serviços de alimentação fechados e/ou com trabalho de forma parcial –, a indústria acumula estoques e a demanda por novos lotes de animais para abate está cada vez menor.
Com este cenário, tem crescido o volume de suínos que ficam nas granjas, o que reforça a pressão sobre os valores negociados. No mercado da carne suína, pesquisas do Cepea indicam que além das inseguranças por conta da pandemia de coronavírus, a demanda pela proteína também é limitada pelo período de segunda quinzena, em que tradicionalmente parte da população diminui as compras.
Informações por Cepea