A agricultura brasileira não parou. Em tempo de quarentena na escalada do Coronavírus, vários segmentos da cadeia do agronegócio continuam o trabalho debaixo de sol e chuva para não deixar de produzir. De forma geral, as notícias são boas em relação a safrinha.
De acordo com o Agroclima, em Mato Grosso do Sul, os agricultores estão com facilidade em negociar o que tinham em estoque com cooperativas e pecuaristas. A engenheira agrônoma Alessandra Deccicino viajou para alguns estados do Brasil e relatou que a realidade do campo é positiva. Em Goiás e o no cerrado de Mato Grosso do Sul, os produtores estão animados com a cultura em desenvolvimento.
No norte e noroeste de São Paulo, a chuva colaborou e há boa expectativa para a safrinha de milho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil toda produção de milho deve aumentar na primeira safra e cair na segunda. Na soma das duas, o Instituto prevê uma redução de 4% este ano, com encerramento em 96 milhões de toneladas.
Em Luís Eduardo Magalhães (BA), as lavouras de algodão estão com bom desenvolvimento. Na região de Cascavel (PR), a safra apresenta excelentes resultados e bons preços nas commodities. Segundo Deccicino, há conversas sobre a projeção da safra 2020/21.
No Rio Grande do Sul, a seca prejudicou mais de 180 cidades. No caso dos produtores de arroz do estado, o tempo seco está favorecendo a colheita nos campos. Os dias ensolarados e com boa luminosidade nesta semana contribuem para a produtividade do cereal. A safra em 2019 foi de 7,2 milhões de toneladas de arroz. Nesta temporada, a estimativa é de 7,3 milhões de toneladas.
Informações por Agroclima