Aprovada proposta de distribuição de recursos do Funcafé

Montante é de R$ 5,7 bilhões

13/03/2020 às 17:47 atualizado por Thalya Godoy - SBA | Siga-nos no Google News
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Foi aprovada nesta sexta-feira (13), pelo Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), a proposta de distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para o ano safra 2020/2021. Dos R$ 5,7 bilhões do orçamento do fundo, R$ 1,6 bilhão será distribuído para custeio, R$ 2,3 bilhões para a comercialização, R$ 1,15 bilhão para a aquisição de café. Irá para capital de giro o montante de R$ 650 milhões, além de R$ 10 milhões para recuperação de cafezais.

Durante o encontro, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, afirmou que é preciso pensar em instrumentos para ampliar o orçamento do Funcafé e financiar mais produtores, chamando gente de mercado para pensar em alternativas. “O que a gente tem tentado fazer com todas as cadeias produtivas aqui no Mapa é incentivar os integrantes a pensar fora da casinha, e a gente está fazendo isso aqui todos os dias. Se der certo, ótimo, mas vamos focar principalmente nesses produtos que já são cadeias tradicionais, que já estão segmentados como o café e a cana-de-açúcar”, afirmou a ministra. 

A ministra destacou que é preciso aumentar o segmento do café gourmet, com recursos para equalizar financiamentos, diminuir juros e gerar alternativas de produção aos cafeicultores de menor porte, com ciência de onde estão os gargalos para ajudá-los a agregar valor à produção.

Tereza Cristina ressaltou que sobre o preço mínimo do café é preciso trabalhar para aperfeiçoá-lo, com o objetivo de passar mais confiança à cafeicultura. “Esse valor é técnico e deve ser condizente com a realidade. Não deve ser usado como uma política de preços”, ela alertou.

 

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