Para o desenvolvimento de um rebanho com alta capacidade reprodutiva, a genética é um ponto de extrema importância, na maioria das vezes, todos os olhares se voltam para a o Touro, escore corporal, avaliação de genôma, umbigo corrigido, tudo isso é avaliado, em contrapartida, as matrizes nem sempre recebem a devida atenção. A fêmea é considerada a matéria prima para valorização produtiva.
Ricardo André Martins Abreu, Gerente de Fomento dos programas de melhoramento genético da Associação Brasileira dos Criadoroes de Zebu (ABCZ) conversou com a nossa equipe em Uberaba, interior mineiro sobre a importância das fêmeas para um rebanho de alta capacidade “A Fêmea tem um impacto direto nas características produtivas, reprodutivas e funcionais, é a matéria prima para produzir um bezerro de qualidade” Afirma.
Foto: Gadiel de Barros
De acordo com o Gerente, a ABCZ disponibiliza relatórios para que os produtores possam utilizar a ferramenta de predição genética do valor genético de seus animais para identificar as fêmeas que apresentam melhores resultados na reposição do plantel. “O melhoramento genético, a grande questão é que na média os animais mais jovens, genéticamente sejam melhores que os touros e as mães, então se aquela fêmea não pago a conta, que a filha dela fique no lugar e pague a conta”
O objetivo principal, de acordo com Ricardo, é que os indices de produtividade apresentem melhoras dentro da fazenda, no Programa de Melhoramento Genético (PMGZ) e para quem tem rebanhos de corte comericial, através dessa genética, tanto da fêmea, quanto do touro possa subir a régua nos indices de produtividade como um todo.