Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques brasileiros em fevereiro de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) foram 10% superior em comparação ao mesmo mês do ano passado. O volume saiu de 316,7 mil toneladas para 348,4 mil toneladas.
Assim, a receita entre os dois meses têm diferença de 5,2%. Em fevereiro deste ano, o faturamento foi de US$ 553,8 milhões, enquanto o mesmo mês em 2019 totalizou US$ 526,4 milhões. Somando os dados de janeiro e fevereiro, o volume exportado atingiu 672,2 mil toneladas, 12,3% maior frente ao efetivado no primeiro bimestre de 2019, com 598,4 mil toneladas.
Em receita, o crescimento chega a 10,5%, com US$ 1,082 bilhão em 2020, contra US$ 980,4 milhões efetivadas no ano passado. A China importou 115,4 mil toneladas, o que corresponde a 17,5% do total das exportações brasileiras no primeiro bimestre e volume 59% superior ao realizado entre janeiro e fevereiro de 2019.
Na Ásia, a Coreia do Sul importou 17,5 mil toneladas no primeiro bimestre deste ano, o que supera em 12,5% as vendas para efetivadas nos dois primeiros meses do ano passado. Filipinas aumentou as compras em 104%, com 14,7 mil toneladas.
No caso de Cingapura, o adicional nas compras foi de 49%, com 18,3 mil toneladas entre janeiro e fevereiro.“A Ásia se consolidou como principal destino das importações de carne de frango do Brasil. Este é um fato favorável, especialmente quando verificamos que o preço médio praticado nas vendas para esta região do globo é superior à média geral das exportações”, pontua Ricardo Santin, diretor-executivo da ABPA.
No mesmo período de comparação, a União Europeia aumentou suas compras em 14%, com total de 40,2 mil toneladas. Entre os países islâmicos, o principal comprador foi a Líbia, com elevação de 370% em suas importações, com 16,3 mil toneladas.
Com informações da ABPA