Foi publicada nesta quarta-feira (04), no Diário Oficial da União (DOU), a Portaria Mapa nº 66, de 03 de março de 2020, que estabelece os valores mínimos para o café arábica e conilon, da safra 2020/2021. Os preços terão reajuste para cima de 0,43% e de 15,31%, respectivamente. A tabela foi fixada pelo Conselho Monetário Nacional pelo Voto Nº 09/2020.
De acordo com o diretor de Comercialização e Abastecimento da Secretaria de Política Agrícola, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Sílvio Farnese, a medida tem o objetivo de assegurar o produtor em caso de dificuldades econômicas. “O reajuste integra a política de sustentação de preço, garante as condições de apoio de preços que garanta ao produtor a sua permanência na atividade, em caso de crise de preço no mercado”.
Para o cálculo dos preços mínimos, o diretor afirmou que os parâmetros foram os mesmos para as duas variedades, e acrescentou que foi determinada uma regionalização para o preço do conilon. "Em virtude da disparidade do sistema produtivo de Rondônia em relação aos demais estados produtores”, ele explicou.
“Visto que a recente modernização da lavoura no estado de Rondônia, encontrada na reavaliação do sistema produtivo feito pela Conab, gerou aumento expressivo de produtividade com rebatimento no custo médio, constituiu condições para a manutenção do preço mínimo no estado em R$ 210,13/60 kg”, destacou Farnese.
Arábica
O preço mínimo do arábica saiu de R$ 362,53/60 kg para R$ 364,09/60 kg, referente ao café tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima, admitido até 10% de vazamento e teor de umidade de até 12,5%.
Conilon
Para os produtores, exceto os de Rondônia, o preço do conilon subiu de R$ 210,13/60 kg para R$ 242,31 para o café tipo 7, com até 150 defeitos, peneira 13 acima e teor de umidade de até 12,5%.
Informações por Mapa