Segundo informações do Valor, com receio de que Alberto Fernández aumentasse as retenciones sobre produtos agrícolas, o que acabou se confirmando, os produtores da Argentina aceleraram as vendas de soja, milho e trigo até o dia 10 de dezembro, quando o novo presidente assumiu o cargo, informa a agência AgriCensus.
As vendas dos produtores na semana-móvel encerrada no dia 11 totalizaram 5,8 milhões de toneladas, tanto da safra antiga quanto deste ciclo 2019/20, ainda a ser colhido, na comparação com 1,75 milhão de toneladas no mesmo período de 2018. Também foram solicitadas licenças para exportar 2,7 milhões de toneladas dessas culturas, ante 500 mil na mesma semana do ano passado.
De acordo com a AgriCensus, os produtores argentinos aceleraram as vendas desde agosto, quando a eleição primária na Argentina mostrou que a coalizão de centro-esquerda Frente de Todos, que havia criado altos impostos sobre a exportação, provavelmente tomaria posse em 10 de dezembro.
Os números indicam que um total de 43,6 milhões de toneladas de trigo, milho e soja foram vendidos para a nova safra, em comparação com apenas 17,6 milhões de toneladas neste momento no ano passado.
Com informações Valor