Paraná é reconhecido isoladamente como zona livre de peste suína clássica

Com a medida estado sai de grupo formado por 14 estados do país

09/12/2019 às 10:13 atualizado por Thalya Godoy* - SBA | Siga-nos no Google News
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Em evento no Paraná, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, assinou a Instrução Normativa 63 que reconhece o estado nacionalmente como zona livre da peste suína clássica. Com essa medida, Paraná sairá de grupo composto por 14 estados, em que alguns registraram casos recentes da doença e, sendo assim, pode deixar de ser reconhecido como livre da doença. 

Tereza Cristina falou sobre o resultado alcançado pelos paranaenses e que o trabalho de prevenção deve ser intensificado em outros estados. “Temos que pegar os bons exemplos, os bons técnicos levar para aqueles estados que têm problema, falta de pessoal, seus serviços precisam de mais apoio, para que a gente possa libertar o Brasil da peste suína clássica, que é preocupante”, afirmou na ocasião.

Outras enfermidades
Além da peste suína clássica, o Paraná também busca o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa sem vacinação. “Vamos perseguir a segunda fase para que OIE dê o reconhecimento ao Paraná como zona livre de aftosa sem vacinação, colocando o estado no patamar da alta sanidade”, afirmou a ministra.

Sobre a peste suína africana, doença que atinge a China e está se espalhando para outros países, a ministra ressaltou que o Brasil adotou medidas para previnir entrada da enfermidade. “[A peste suína africana] Já saiu da China e está em outros lugares. Temos que ter muito cuidado, muita responsabilidade para deixar essa doença longe do Brasil”. Recentemente, foi criada uma comissão formada por técnicos do Mapa e representantes do setor produtivo, que discutirão medidas preventivas à doença.

 

Com informações do Mapa
*Texto supervisionado por Douglas Ferreira


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