A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa encerra-se no próximo sábado (30), em 25 unidades da federação. A meta é imunizar mais de 100 milhões de bovinos e bubalinos. Devido a condições climáticas, como o excesso de chuvas e queimadas em regiões do país, produtores de alguns estados terão a prorrogação de 15 dias para realizarem a vacinação.
Esta extensão de prazo aplica-se ao Espírito Santo, Maranhão e alguns municípios de Mato Grosso do Sul (Aquidauana, Corumbá, Ladário, Miranda e Porto Murtinho). Nos outros estados, o processo segue dentro do previsto.
“A etapa está transcorrendo dentro das expectativas. Estamos monitorando os dados e devemos, mais uma vez, ter um índice de cobertura vacinal acima de 98%”, diz a auditora fiscal federal agropecuária da Divisão de Febre Aftosa, Alba Said. Os produtores de Santa Catarina e do Paraná não vacinam seus animais e apenas precisam atualizar o cadastro de seus rebanhos, com dados sobre nascimentos, mortes e evolução de rebanho, de forma eletrônica ou pessoalmente, junto às unidades veterinárias locais dos seus Estados.
A aplicação da vacina, a nota fiscal de compra e a declaração de vacinação são necessárias para a comercialização de produtos como carne e leite e para a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que autoriza o produtor a circular com seus animais. A declaração de vacinação e a nota de compra do produto devem ser entregues ao Serviço Veterinário Oficial do Estado.
Atualização
O Programa Nacional de Erradicação e Prevenção de Febre Aftosa (PNEFA) está em processo de atualização de suas diretrizes, e estará disponível para consulta pública até 16 de janeiro de 2020, para receber propostas de todos os envolvidos com o programa, como de produtores, transportadores, empresas, instituições públicas e privadas.
Com informações do Mapa
*Texto supervisionado por Douglas Ferreira