Foram realizadas entre 28 e 29 de outubro novas coletas de amostras de pescado da costa do Nordeste afetada pelas manchas de óleo. O trabalho foi feito pelos estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) e a análise pelo Laboratório de Estudos Marinhos e Ambientais (LabMAM) da PUC-RJ, por solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os resultados revelaram níveis baixos de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPA) - indicadores para, entre outros, contaminação por derivados de petróleo. No total, foram analisadas 20 amostras de pescado pelo LabMAM/PUC-RJ. Os valores de HPAs encontrados em todas as amostras testadas estão abaixo dos níveis de preocupação definidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que não representa, até o momento, riscos para o consumo humano.
Os exames foram realizados em amostras de peixes Ariacó, Budião, Dourado, Garoupa, Pargo e Saramonete, além das lagostas Verde e Vermelha e nos camarões Rosa e Sete Barbas, coletados em estabelecimentos sob Inspeção Federal nos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Segundo o Mapa, amostras para monitoramento da segurança do pescado recebido em estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Federal (SIF) continuam sendo colhidas e analisado. O órgão afirma que iniciou coletas de moluscos bivalves de cultivo e capturados na natureza (sururus, berbigões, amêijoas, lambretas, sernambis, mexilhões, ostras etc) e camarões de cultivo localizados na área afetada para teste de HPAs. De acordo com a pasta, os resultados das análises serão divulgados o mais rápido possível.
Confira aqui os detalhes sobre as amostras coletadas e resultados.
Com informações do Mapa
*Texto supervisionado por Douglas Ferreira