Santa Catarina reforça fiscalização de veículos para evitar entrada da peste suína clássica no estado

Estado é considerado zona livre da doença desde maio de 2015

30/10/2019 às 12:04 atualizado por Thalya Godoy* - SBA | Siga-nos no Google News
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Com o registro de focos de peste suína clássica na região nordeste, em Piauí, Alagoas e Ceará, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural de Santa Catarina (SAR) publicou a Portaria 62/2019, que reforça a fiscalização em veículos. O estado é o maior produtor de suínos do país, considerado Zona Livre de Peste Suína Clássica pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2015.

Conforme informações da SAR, no primeiro semestre de 2019, Santa Catarina exportou 201,6 mil toneladas de carne suína, o que representa 44,5% a mais do que no mesmo período de 2018. Esse volume gerou faturamento de US$ 392,5 milhões. Em termos de quantidade, o estado respondeu por 58,7% dos embarques brasileiros do produto.

Segundo a publicação, os veículos que vierem do Nordeste transportando animais, produtos e subprodutos de origem animal devem obrigatoriamente parar nas barreiras sanitárias da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) para que o veículo passe pela fiscalização de trânsito. A medida é válida também para os veículos que não estiverem carregados.

Os transportes que estiverem sujos não poderão entrar em Santa Catarina. Para quem for fazer carregamento para fora do estado, é obrigatório o registro da placa do veículo nas Guias de Trânsito Animal (GTA) para todas as espécies de animais.

De acordo com a equipe técnica da Cidasc, a Portaria foi elaborada após estudos sobre a movimentação de animais com destino à região Nordeste e o fluxo de veículos que transitam em áreas não livres de peste suína clássica.

 

Com informações da SAR
*Texto supervisionado por Douglas Ferreira
 


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