A degradação de pastagens gera grandes prejuízos econômicos e ambientais. Dados apontam que somente no estado de Mato Grosso do Sul, cerca de 9 milhões de hectares de pastagens estão com algum grau de degradação.
Entender o processo e saber como evitar e reverter o problema é essencial para aumentar a produtividade no campo. Inicialmente, a perda de vigor e produtividade também afeta a qualidade do pasto, provocando infestação de plantas daninhas, pragas e doenças, assim como degradação do solo. Existem maneiras de evitar a degradação, como na formação do pasto ao escolher a forrageira adequada, manejar corretamente a pastagem, (altura de manejo, adequação de lotação), adubação de manutenção e práticas conservacionistas onde necessário.
O pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Alexandre Agiova, explica que se a pastagem não estiver totalmente degradada, existem técnicas que podem ser adotadas para recuperar a área. Como por exemplo, se a pastagem estiver no estágio inicial de degradação, é necessário fazer a análise do solo, reposição de corretivos (calcário) em cobertura, adubação de manutenção e ajustes no manejo. Se na área tiver a presença de brotos do cerrado, é preciso fazer o arranque, desbrotamento ou link, se for o caso de invasoras herbáceas deve se utilizar herbicidas direcionado às invasoras.