Censo de Sensoriamento Remoto/UFMG
Informações do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontaram que neste 3º trimestre de 2019, os pecuaristas que aderiram o sistema de recria-engorda e ciclo completo desembolsaram mais em relação no comparativo com o trimestre anterior. Os dados apontaram que quem recria e engorda gastou 0,68%, enquanto aqueles que utilizam ciclo completo despenderam 2,38%. Dessa forma, o custo operacional médio foi de R$ 136,78/@ e R$ 117,87/@, respectivamente.
Os itens que influenciaram nos aumentos, foram principalmente, as valorizações nos itens da manutenção de pastagem e os medicamentos comuns no tempo da seca. Enquanto nos custos dos criadores, o cenário ficou praticamente estável, com uma pequena variação positiva trimestral de 0,03%. Entretanto, a receita dos criadores caiu 0,30% no período, devido a desvalorização de animais de reposição. A expectativa é que com a volta das pastagens o mercado de reposição fique aquecido e a situação para o criador mude.
Boi gordo e vaca gorda
No panorama das cotações, o boi gordo e a vaca gorda tiveram aumentos, respectivamente de 0,45% e 0,28%, fechando a semana em R$ 144,79/@ e R$ 136,51/@. A surpresa no mercado foi a demanda aquecida no período, que não é comum nesta 2ª quinzena do mês. O equivalente físico, na semana passada, teve valorização de 0,14%, demonstrando o repasse da arroba do boi gordo alta, em paralelo com o consumo aquecido.
Abate e mercado
Na última semana, as programações das indústrias apresentaram queda de 1,05 dia e ficaram em 5,68 dias. Isso ocorreu devido a baixa disponibilidade de animais para abate na maioria das regiões do estado. A cotação na B3 para mai/20 registrou aumento de 1,32%, alcançando a média semanal de R$164,32/@. O cenário foi impulsionado pelo otimismo no mercado físico, devido à baixa oferta e aumento das exportações.
Com informações do Imea
*Texto com supervisão de Douglas Ferreira