Entre os meses de janeiro e setembro, houve recuo considerável das exportações brasileiras de maçãs frescas na parcial de 2019. Entretanto, retrações nas importações da fruta permitiram que a balança comercial fechasse positiva. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a balança foi de US$113 mil.
A queda de embarques brasileiros, que recuaram 19% em comparação com o ano passado. Essa queda ocorreu devido a quebra de safra brasileira, à maior oferta de frutas médio-graúdas e ao elevado estoque europeu. Países europeus como Rússia, Portugal, Irlanda, França e Reino Unido diminuíram 42% dos seus pedidos de exportação brasileira comparado com o ano passado.
No cenário das importações, a retração foi de 10% comparado com o ano passado. A diminuição nas importações esteve atrelada à manutenção do dólar elevado e aos menores fornecimentos do Chile, que passou por dificuldades neste ano. A expectativa para os próximos meses é de mudança, visto que, menores estoques brasileiros de maçã e a intensificação da colheita na Europa devem aumentar os gastos com o produto, ultrapassando a receita das exportações.
Com informações de HF Brasil
*Texto com supervisão de Douglas Ferreira