Mato Grosso registra recorde em volume de abate de bovinos

Número representa a maior quantidade de cabeças abatidas desde setembro de 2018

17/09/2019 às 12:10 atualizado por Thalya Godoy* - SBA | Siga-nos no Google News
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Segundo dados do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT), publicados na semana passada, o número de abate de bovinos no estado foi de 533,88 mil animais em agosto, a maior quantidade registrada desde setembro de 2018, com 466,80 abates. De janeiro a agosto deste ano, foram 3,75 milhões de cabeças abatidas, o que representa aumento de 7,25% em comparação ao mesmo período do ano passado. 

O cenário é atribuído, principalmente, pelas regiões sudeste e médio-norte que apresentaram, respectivamente, crescimento de 9,82% e 8,13% frente a julho de 2019, devido às maiores ofertas de animais oriundos de confinamentos desses locais. Para este mês, a previsão é uma leve diminuição nas ofertas. Isso porque os maiores volumes de entregas de animais se concentrarem entre outubro e novembro, o que pode sustentar a atual alta das cotações da arroba do boi gordo. 

Boi e vaca gorda
Cotações do boi e da vaca gorda encerraram a semana com a @ em R$ 140,90 e R$ 132,16, respectivamente. O aumento foi influenciado pela redução das ofertas de animais e preços na ponta da cadeia, que aumentaram na primeira quinzena do mês.

Bezerro
O valor do bezerro de ano registrou um acréscimo de 0,46% em comparação a última semana, encerrando em R$ 1.358,19/cab, após uma pequena melhora do mercado da reposição.

Abate
A escala de abate permaneceu novamente com 0,23 dia frente a semana anterior, o que resultou em uma média de 6,04 dias. O motivo está atribuído a menor quantidade de animal gordo sendo ofertado e produtores retendo cada vez mais as fêmeas.

Mercado 
O equivalente físico apontou, na última semana, crescimento de 1,40% no comparativo semanal, tendo como média de R$ 140,08/@. Isso se deve ao baixo estoque dos atacadistas, reflexo da oferta restrita de animais.

Com informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea)


*Texto supervisionado por Douglas Ferreira


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