A Organização Internacional do Café (OIC) divulgou, nesta sexta-feira (13) o relatório de exportações do período de outubro de 2019 a julho de 2019, que registrou 99,89 milhões de sacas de 60kg no mundo. O Brasil exportou o equivalente a 31,83 milhões de sacas, 38,4% a mais do que o mesmo período anterior, estabelecendo-se como maior produtor, maior exportador e segundo maior consumidor. O total exportado pelo país corresponde a 3,9% de todas as exportações de café verde no mundo. Atrás do Brasil está Vietnã, com 22%, e Colômbia, com 10,6%.
O relatório organizado pela OIC constatou que, em nível mundial, nestes dez meses analisados as vendas de café verde representaram 91,3% de todas as exportações. A comercialização do café solúvel somou 9,06 milhões de saca, sendo 8,3% do total. Os cafés torrados atingiram 487,08 mil sacas, 0,4% das exportações.
O bom índice de exportações deve-se aos tipos de cafés exportados, como o Naturais Brasileiros, correspondendo a 35,08 milhões de sacas; o Suaves Colombianos com aumento de 7,6% e equivalente a 12,59 milhões de sacas; os Robustas, com alta de 6,9% e volume de 38,90 milhões; o tipo Outros Suaves exportou 3,7% menos que o período anterior, 22,83 milhões de sacas.
O café torrado, mais exportado por México, Colômbia, Vietnã, Brasil e República Dominicana foi o que mais exportou dos tipos de café industrializado, sendo 92,7% do valor total. O México, maior exportador desta categoria, vendeu 183,83 mil sacas para o mercado exterior. O Vietnã e o Brasil obtiveram resultado inferior, de 19,8% e 1,1%, respectivamente. A República Dominicana cresceu 45,9% nas vendas de sacas. Os Estados Unidos foram os maiores compradores de café, cerca de 60% de importações.
Fonte: Organização Internacional do Café
Texto com supervisão de Douglas Ferreira.