Com o trabalho de cobertura fotográfica das queimadas no Pantanal desde o dia 23 de agosto, Valetim Manieri relata que os prejuízos ocasionados pelos focos de incêndio são a perda da vegetação nativa, animais mortos e árvores incendiadas. “O fogo atingiu a fazenda Caimã, um dos mais importantes refúgios ecológicos de Mato Grosso do Sul. Bombeiros e voluntários estão na área tentando combater os focos, mas não estão dando conta, ele afirma.
Segundos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Pantanal apresentou aumento de 334% de focos de incêndio entre o início do ano até 11 de setembro, em comparação com o mesmo período 2018. “É muito triste o que está acontecendo com nosso Pantanal”, relata Manieri.
Queimadas impactam também na economia da região.
Foto por: Estudio Fotografico Valentim Manieri
Para o fotógrafo, a dificuldade para respirar devido a fumaça, mudança rápida da direção do vento e temperaturas elevadas dificultam o deslocamento para fazer o acompanhamento das queimadas. “Corumbá e Miranda respiram fumaça. Corumbá registrou 694 focos de incêndio, nunca vi nada igual no nosso estado”, ele conta.
Manieri relata ainda o prejuízo econômico para a região, devido a este cenário. “Prejuízo também para o turismo, agências de viagens com cancelamento de turista. Realmente, a situação é muito triste”, afirma.
*Texto supervisionado por Douglas Ferreira