Nas praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) as diversas condições de oferta e demanda regionais têm ocasionado em movimentos distintos nos preços do milho. Esse contexto diminui ritmo de negócios, direcionando compradores a adquirir somente pequenos lotes para o curto prazo.
Na região dos portos, o bom ritmo das exportações mantém em elevação os valores do cereal. No Rio Grande do Sul e em São Paulo, é a demanda que sustenta os valores. Em Campinas (SP), compradores consultados pelo indicador estão ativos, em contrapartida vendedores resistem em negociar nos atuais valores, fundamentados no alto patamar do dólar durante a aquisição de insumos, que aumentou os custos de produção.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa entre 16 e 23 de agosto, subiu 1,2%, a R$ 36,60 saca de 60 kg na sexta-feira, 23. No entanto, quedas são constatadas em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná, com as cotações, sendo pressionadas pela alta oferta na atual safra. A finalização da colheita e a entrega dos lotes já programados mantêm produtores voltados às negociações envolvendo a soja, que apresenta preço mais atrativo neste momento.
Fonte: Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea)