Ministra afirma que liberação de defensivos não é estímulo para excesso de consumo

Novos defensivos seriam opção sobre atuais

05/08/2019 às 20:31 atualizado por Karine Pegoraro - SBA | Siga-nos no Google News
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Imagem: Canal do Boi

 

Durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio, que acontece hoje em São Paulo, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio, ABAG e pela B3, Brasil, Bolsa, Balcão, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que a liberação de novos defensivos agrícolas trouxe mais opção para os agricultores.

"Não mudou nada, só o que mudou foi a celeridade. Foi colocada mais gente no Ministério da Agricultura, pesquisadores da Embrapa, que vieram ajudar nessa fila. Foi colocada mais gente no Ministério do Meio Ambiente, onde também a fila anda, e na Anvisa, que resolveu pegar esse assunto. O Brasil está muito atrasado em relação a outros países, onde dessas moléculas todas que tem... O Brasil está colocando 200 e tantas moléculas só esse ano, quase todos os países do mundo, e muitos, a gente tem esses dados, amanhã vamos mostrar, já usam esses produtos, e quando não usam, é porque não precisam, e não porque deixaram de usar.", afirmou.

Outro ponto tocado pela ministra foi o desserviço causado pela imprensa em expecular o uso excessivo de agrotóxicos com essas novas liberações, comparando o seu uso, como por exemplo, de uma medicação.

"Liberar mais produtos, mais registros de produtos que o agricultor vai usar mais produtos porque está barato. Não é assim. Você compra mais remédio porque o genérico é mais barato? Então você vai na farmácia e 'Ah, esse aqui está em liquidação, eu vou comprar 10 caixas e vou tomar todos.' Não, não é diferente. Vocês não sabem o grau de complexibilidade que o produtor hoje tem quando ele compra um frasco ou recipiente de um herbicida ou de um inseticida."


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