MAPA proíbe a venda de seis marcas de azeite fraudado

​​​​​​​Fiscalização detecta fraude na composição do óleo

05/07/2019 às 20:08 atualizado por Jorge Zaidan - SBA | Siga-nos no Google News
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Seis marcas de azeite de oliva estão proibidas de comercialização no Brasil, após a fiscalização do Ministério da Agricultura(MAPA) ter encontrado produtos fraudados e impróprios ao consumo. 

Em nota divulgada nesta sexta-feira (5), o MAPA informa que até a segunda-feira (8) deverão ser recolhidos dos supermercados e atacados de todo o país os azeites das marcas Oliveiras do Conde, Quinta Lusitana, Quinta D’Oro, Évora, Costanera e Olivais do Porto. Os responsáveis pelas marcas são Rhaiza do Brasil Ltda, Mundial Distribuidora e Comercial Quinta da Serra Ltda.

Segundo a nota, a fiscalização encontrou os produtos fraudados em oito estados, desde Alagoas até Santa Catarina, em redes de atacado, atacarejo e pequenos mercados. Foram analisadas 19 amostras do Oliveiras do Conde; oito do Quinta Lusitana e duas da marca Évora. Da Costanera e Olivais do Porto, foram encontrados rótulos em uma fábrica clandestina, em Guarulhos (SP).

A proibição resulta da operação realizada em 12 de maio, pela Delegacia de Polícia de Guarulhos (Demacro – PC/SP), que descobriu uma fábrica clandestina de azeites falsificados, com mistura de óleos, sem a presença de azeite de oliva. Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, o azeite de oliva é atualmente o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, perdendo apenas para o pescado. A adulteração e falsificação de azeite de oliva, além de fraudes ao consumidor, são crime contra a saúde pública.

Como o consumidor deve agir

O Ministério alerta que o consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos, pois, em geral, são fraudados. Os produtos fraudados custam em média entre R$ 7 e R$ 10, e o verdadeiro azeite de oliva tem preço a partir de R$ 17, diz a nota do MAPA.

 


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