MAPA aumenta vigilância para evitar entrada da peste suína africana no país

Brasil está livre da doença desde 1984

26/06/2019 às 12:35 atualizado por Douglas Ferreira - SBA | Siga-nos no Google News
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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aumentou a vigilância contra a peste suína africana (PSA) através da distribuição de material informativo sobre a doença. O objetivo é evitar que o vírus entre no país e afete a pecuária brasileira. No Brasil a PSA foi erradicada em 5 de dezembro de 1984 e o país foi declarado área livre da doença.

De acordo com o Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), foram distribuídos 88 banners para aeroportos e portos de fronteira para alertar o viajante, sendo 44 em português e 44 em inglês.

Os aeroportos também emitem alertas sonoros para alertar os passageiros. Aqueles que visitaram fazendas, zoológicos, feiras agropecuárias, áreas rurais ou outros locais com presença de suínos ou javalis, ou que trazem produtos de origem suína, devem procurar o balcão da Vigiagro antes de deixar a  área de desembarque.

A peste suína africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas, pode dizimar plantéis de suínos, é altamente infecciosa, o que exige o sacrifício dos animais, conforme define a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Os javalis também são atingidos. Não existe vacina para a PSA. O vírus é resistente, permanecendo nas fezes dos animais por até três meses e, em alimentos (produtos maturados), até nove meses.

Os sinais clínicos da PSA nos animais são febre alta (40 a 42 graus Celsius), hemorragia no nariz, orelhas, patas e abdômen, sangramento no reto, perda de apetite e depressão, além de problemas respiratórios. O período de incubação do vírus vai de cinco a 21 dias.

Foto: Guilherme Martimon (Mapa)

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)


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