Órgão de desenvolvimento agropecuário emite alerta a países membros

Peste suína africana não está presente nas Américas há quase quarenta anos

21/06/2019 às 17:16 atualizado por Jorge Zaidan - SBA | Siga-nos no Google News
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É necessário reforçar a saúde animal e fortalecer os serviços veterinários públicos e privados nos países de criação de suínos, para evitar a reaparição da Peste Suína Africana (PSA) no continente americano.

O alerta é do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura(IICA), organismo do Sistema Interamericano especializado em desenvolvimento agropecuário e rural. Congrega 34 países membros.

O alerta foi dado diante da proliferação da doença na Ásia. Milhões de animais já foram abatidos após o registro de casos na China, Vietnã, Mongólia e Camboja.

De acordo com o IICA, é preciso reforçar controles em fronteiras e dar atenção ao manejo de restos de comidas de aviões e barcos. O órgão também recomenda “atenção redobrada aos sinais clínicos da doença em suínos nas granjas para eventuais informes aos serviços oficiais de sanidade e aumento das medidas de biossegurança. Técnicos avaliam que essas medidas são fatores-chave para evitar uma potencial disseminação.

Além de emitir alertas, o IICA planejou ações para enfrentar a PSA. Elas incluem cursos no Caribe e na América Latina, fortalecimento de programas de vigilância e técnicas de coleta de amostras, particularmente com respeito a sua preparação e envio aos Estados Unidos, e desenvolvimento de capacidades de resposta ante emergências.

Segundo o IICA, a peste suína africana não está presente nas Américas há quase quarenta anos. Foi detectada em Cuba em em 1971; no Brasil, em 1980 e na República Dominicana, em 1978, e no Haiti em 1979. Seus efeitos foram devastadores e geraram grandes perdas.


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