De acordo com calculos da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), os custos de produção de frangos de corte elevaram 0,24% no mês de março. O ICPFrango chegou a 216,82 pontos, encerrando o percurso de quedas nos custos apontadas desde o início deste ano. Apesar disso, o ICPFrango do ano acumula baixa de 0,57%, quando nos últimos 12 meses a variante é de 3,88%.
Ainda que os custos da nutrição dos animais tenha caído 0,80%, a inflação se deu pela elevação de 1% na compra dos pintos de um dia. Desta maneira, o custo das produção do quilo no Paraná para o frango de corte vivo aumentou de R$ 2,79 em fevereiro para R$ 2,80 em março, valor medido a partir dos resultados em aviário tipo climatizado em pressão positiva.
Para o ICPSuíno, a queda ocorreu pela segundo mês consecutivo neste ano. Em março, índice apontado pela Embrapa foi de 218,22 pontos, baixa de 0,39 em comparação a fevereiro. O índice de custo de produção de suínos acumula -0,57% e -1,82% nos últimos 12 meses.
Já por quilo vivo de suíno, produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina baixou de R$ 3,83 em fevereiro para R$ 3,81 em março, menor valor desde março do ano passado.
Os índices foram criados em 2011 pela Embrapa Suínos e Aves e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os estados utilizados como referencial nos cálculos são Santa Catarina e Paraná, pois estes são considerados maiores produtores em mercado suíno e frango de corte.