Tecnologia impulsiona agronegócio no Brasil

Novas tecnologias melhoram o aproveitamento de recursos, reduzem custos e ampliam produtividade no setor e movimentam o mercado das startups

28/03/2019 às 21:09 atualizado por Redação - SBA | Siga-nos no Google News
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Foto: reprodução

Aprender sobre agricultura e negócios não se resume apenas em teorias ou na simples prática em propriedades rurais. Um profissional que deseja estar apto ao mercado de trabalho atual precisa atentar às inovações tecnológicas voltadas ao agronegócio. Exemplo é a utilização de tecnologia no campo, com robôs, inteligência artificial e internet, que melhora o aproveitamento dos recursos e insumos, reduzindo os custos e ampliando a projeção de produtividade e lucro.

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), ligada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, fomenta, desde 1960, tecnologias para a produção agrícola. Dados também mostram que entre 2016 e 2018 o número de startups dobrou no agronegócio, as chamadas “Agtechs”, concebidas para resolver problemas da produção rural com o uso da tecnologia.

Segundo informações da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, 67% das lavouras brasileiras já ocupam ou utilizam tecnologia em alguma etapa entre a produção e a colheita de um produto agrícola. Além disso, a Comissão mostra como a ciência e o conhecimento tem apoiado o agricultor.

Com diversas vantagens para o setor, a utilização de tecnologia no campo é uma realidade cada vez mais evidente. Segundo o coordenador do curso de Agronegócio, Silvio Silvestre, os próximos anos vão exigir ainda mais investimentos em inovação para crescer em produtividade e reduzir custos na área. “Atualmente são utilizados dispositivos que fazem o mapeamento da propriedade, colocando as informações na área de produção de grãos, por exemplo, sem que o agricultor precise se deslocar até a lavoura para identificar se há alguma determinada praga, se os animais estão bem na propriedade. Com esse controle, é possível verificar a situação pelo aplicativo e depois, se precisar, fazer a intervenção pessoalmente. Esta é uma tendência que só aumenta no país”.


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